Vontade de voltar,
vontade de voltar e guiar aquele menino desamparado.
Desamparado, não dos pais e nem da grande parentela.
Desamparado no que temos de mais infantilmente desamparado.
Desamparado diante das sevícias do dia.
Isto de cortar-se nas cercas,
rolava escada abaixo.
Despencar dos galhos,
assustar-se com os sacis.
O culto atrás da porta.
Entregar-se ao sono,
enquanto os escorpiões passeiam sobre
a fronha e lhe ameaçam os sonhos.
Vontade de voltar e proteger aquele menino.
Encalto menino.
Dando afetos a insetos e felinos.
Caminhando desatento ao vento.
Seguindo a sua trilha na neblina.
(Não lembro de quem é, mas fazia tanto sentido na época e ainda faz..)
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