sexta-feira, fevereiro 29, 2008

A palavra não tem mais o (mesmo) senti(mento)do..
A palavra (em alguns casos) é artigo de lu(li)xo.
A (minha) palavra chora e chora
a dor de não ser (mais) querida.
A palavra (amiga) faz falta (em alguns momentos).
(Em alguns momentos)

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Sombra na parede escura, nua e crua. Fumaça. Não fiz patinhos nem cãozinhos. Os olhos não paravam quietos e os ouvidos, bem, esses ouviam atentos sua voz (espaço dedicado a alguma palavra que não existe). Pensamentos. Óbvios pensamentos. Pensamentos são óbvios. Como o pensar é óbvio. Tentativa de telepatia. Tentativa falha? Cadeado no portão do pensamento óbvio e tapa na telepatia. Pedaços mastigados na fumaça fria, não, quente, fumaça quente.. Frio era o vento, fria era a solidão, fria era a noite. (Espaço dedicado a algum fim)

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Meu campo de guerra. Meu medo.
Olhos fortes e doces.
Toque forte e doce, quando toca.
Espera. Cansaço.
Fuga das palavras
nas palavras.
Fuga do olhar no olhar.
Do beijo no beijo.
Não ler pensamentos.
Não ler pensamentos.
Não ler pensamentos.
Mas lê, mas leu, me leu.
E li. Não gosto muito,
pois sempre duvido.
Dividido.
Dividido nos seus dedos,
nos seus cabelos,
no seu cheiro.
Estranho.
Não tem cheiro.
Não tem cheiro.
Não tem cheiro.