sábado, fevereiro 19, 2005

Amor em paz

Eu Amei,
E amei ai de mim muito mais do que devia amar
E chorei,
Ao sentir que iria sofrer, e me desesperar
Foi então,
Que da minha infinita tristeza aconteceu você
Encontrei,
Em você a razão de viver e de amar em paz
E não sofrer mais,
nunca mais,
Porque o amor é a coisa mais triste, quando se desfaz

Porta do porão


Ele estava tão confuso com tudo aquilo, de uma hora para outra, apenas com um olhar, todos os seus sentimentos, pensamentos e vontades se concentraram em apenas uma pessoa e em imaginar essa pessoa de todas as formas, de todos os jeitos, e pensar em como chegar perto dessa pessoa e fazê-la feliz, e deixar que ela lhe fizesse feliz. Ele não conseguia se lembrar de como ele era antes de encontrar o amor.
-Amor? Será isso o amor? - Pensava ele, sentindo fortes dores e frios, isso era o amor, ou era uma doença? Suas mãos suavam sem motivo e ele não conseguia falar uma palavra que fizesse sentido, ele apenas olhava para a outra pessoa que sem graça desviava, será que ele estava sendo correspondido? Será que ele vai descobrir o que é ser correspondido?
Agora ele não consegue mais imaginar a vida sozinho, agora ele já não se basta, estranho, ele não entendia isso, apenas sentia que nunca mais seria o mesmo. Ele apenas queria tocar e ser tocado, ser entendido e decifrado, talvez decifrar também. Ele já era triste, só que agora junto a esse sentimento está o sentimento novo e desconhecido que por enquanto ele acha que é amor, deve ser amor, pois agora ele não mais olha outras pessoas e ele não mais não olha ninguém, ele não consegue se concentrar, só consegue olhar, e olhar, e olhar, ou melhor, ele consegue se concentrar, só que agora ele experimentava a sensação de se concentrar em outra pessoa, e em imaginar a felicidade e a alegria de outra pessoa. Será que isso o deixará mais triste ou isso será o indicio de uma felicidade futura?

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